Corpos mais 'proporcionais' são a tendência dos últimos anos | Dr. Leonardo Berticelli

Corpos mais ‘proporcionais’ são a tendência dos últimos anos

Corpos mais ‘proporcionais’ são a tendência dos últimos anos

Dr. Leonardo Berticelli - Corpos mais Proporcinais e Sua Tendencia

Nos últimos cinco anos homens e mulheres têm procurado intervenções cirúrgicas mais discretas e buscado hábitos mais saudáveis, indicam especialistas. Enquanto as medidas exageradas ficaram para trás, um estudo apresentado no Colóquio de Moda de 2006 analisa a evolução do corpo da mulher brasileira desde meados do século 20 até os primeiros anos do século 21 e indica que na década de 1960 o número considerado “básico” era o 42. Só a partir da década seguinte os modelos foram mais abrangentes, incluindo tamanhos entre o 36 e 58. A moda feminina valorizava corpos mais curvilíneos durante a década de 1950, mas com o surgimento da moda andrógina, que ganhou força entre os anos 1980 e 1990, as medidas tornaram-se mais proporcionais. O cenário voltou a mudar no início dos anos 2000, com o movimento de “culto ao corpo”.

Aulus Sellmer, preparador físico e dono da assessoria esportiva 4any1, conta que, incomodadas com as medidas, algumas pessoas passaram a optar por cirurgias plásticas para mudar sua imagem. O cirurgião plástico Marco Cassol, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS, em inglês) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, confirma que a tendência dos últimos 5 anos, especialmente entre as mulheres, é optar por medidas mais proporcionais. “As mulheres querem resultados mais naturais”, explica.

Dados divulgados pela ISAPS em 2014 apontam que o Brasil foi o segundo colocado no número de intervenções cirúrgicas realizadas, perdendo apenas para os Estados Unidos. As principais cirurgias realizadas em 2014 foram blefaroplastia (nas pálpebras) e lipoaspiração, respectivamente, somando 2.800.352 das mais de 9 milhões realizadas mundialmente nesse ano. A cirurgia mais realizada entre as mulheres em 2014 foi aumento dos seios, enquanto os homens preferiram a cirurgia nas pálpebras. Os homens também têm se sentido mais à vontade com as cirurgias plásticas, entretanto eles “precisam de um argumento bastante forte” para tomar a iniciativa e costumam optar por intervenções mais discretas, geralmente no nariz ou nas pálpebras ou até redução das mamas.

Sellmer diz que as cirurgias para reduzir medidas não são soluções permanentes. “Pela minha experiência, a maioria das mulheres, e até mesmo dos homens, que passou por uma intervenção cirúrgica para moldar seu corpo de maneira diferente recuperou isso depois de alguns anos”. Sellmer também diz que os hábitos alimentares e a prática de exercícios são essenciais para manter a forma e que tem notado a conscientização sobre a importância desses fatores na vida das pessoas com a presença do tema na mídia.

 

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